VEREDA
Nunca imaginei
que neste estágio da vida
teria que sorrir chorando
percorrer veredas estranhas
por estar amando
Não sei a razão deste destino
sozinho provando o gosto do nada
o nada dos beijos perdidos no passado
roubados nas noites úmidas e frias
Desventurado pranto dolorido
destruiu meu estado aguerrido
por desencanto de um amor
impondo-me um estado de dor
Os jardins e suas flores
o cântico celestial
a vida fervilhando
as estrelas do céu, o luar
pérfidas esperanças de viver e novamente amar
Tristeza reflexo da saudade
do amor que ficou para trás
sofrimento e nada mais...