VEREDA

Nunca imaginei

que neste estágio da vida

teria que sorrir chorando

percorrer veredas estranhas

por estar amando

Não sei a razão deste destino

sozinho provando o gosto do nada

o nada dos beijos perdidos no passado

roubados nas noites úmidas e frias

Desventurado pranto dolorido

destruiu meu estado aguerrido

por desencanto de um amor

impondo-me um estado de dor

Os jardins e suas flores

o cântico celestial

a vida fervilhando

as estrelas do céu, o luar

pérfidas esperanças de viver e novamente amar

Tristeza reflexo da saudade

do amor que ficou para trás

sofrimento e nada mais...

Wil
Enviado por Wil em 21/04/2006
Código do texto: T142954