E NÓS, ONDE ESTAMOS?
Em dado momento me vi
abraçado ao teu vulto,
beijando-o por seguidas vezes
por exigência de minha saudade.
E, nada ocorreu que preenchesse
os espaços reinantes, tudo
continuou vazio...
Apenas eu, e os maçantes
instantes imaginários, que
acentua o confinamento e
reforça esta solidão.
Os intermináveis e torturantes
tic-tacs, prosseguem resolutos
em sua trajetória, sem que depois,
nada de novo seja encontrado...
Não existe saída, o sol
já não brilha como antes em
novos alvorecer, minha esperança
tornou-se opaca, não consigo
divisar novos horizontes...
E nós, onde estamos, se já sabemos
que o dia de amanhã continuará
sendo o mesmo de hoje, sem arranjos...