E NÓS, ONDE ESTAMOS?

Em dado momento me vi

abraçado ao teu vulto,

beijando-o por seguidas vezes

por exigência de minha saudade.

E, nada ocorreu que preenchesse

os espaços reinantes, tudo

continuou vazio...

Apenas eu, e os maçantes

instantes imaginários, que

acentua o confinamento e

reforça esta solidão.

Os intermináveis e torturantes

tic-tacs, prosseguem resolutos

em sua trajetória, sem que depois,

nada de novo seja encontrado...

Não existe saída, o sol

já não brilha como antes em

novos alvorecer, minha esperança

tornou-se opaca, não consigo

divisar novos horizontes...

E nós, onde estamos, se já sabemos

que o dia de amanhã continuará

sendo o mesmo de hoje, sem arranjos...



Wil
Enviado por Wil em 27/01/2009
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