Ensine-me a te esquecer!
 
 
Eu vivia só, era alegre e bem feliz assim
Mas tu me arrancaste desse meu idílio
E agora que para ti tudo chegou ao fim
Tu te vais e me condenas a este exílio!
 
Tu que me arrancastes de meu sossego
Que me ensinaste amar sem preconceito
Ensine-me a viver sem ti, sem teu apego
Mate essa tristeza imensa no meu peito!
 
Ensine-me não te amar e te esquecer
Devolva-me a paz que eu perdi um dia
Quando insististes e eu tão sem querer
Entreguei-te minh’alma d’antes arredia!
 
Tu que te aninhastes em meu doce leito
Que me ensinastes a te amar sem pejo
Ensine-me a viver sem ti, de outro jeito...
Mate em mim a força imensa do desejo!


* Todos os meus textos são encaminhados para registro de autoria na Biblioteca Nacional
* Imagem Google


Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 26/01/2009
Reeditado em 08/03/2009
Código do texto: T1405775
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