SINCERO AMOR

Meus olhos onde estão

Cadê a percepção?

Olho nos olhos

De quem amo

Vejo ternura

Que contempla

Medito sobre o instante

Mas não consigo falar nada

Boca colada, grudada

Beijo seus lábios

Como a primeira vez

Parece desespero

De adolescente

Que sente o amor fluir

Sem conseguir controlar

Querendo apenas amar

E amar e amar

Nós não somos diferentes

Nem queremos ser

Queremos é amar

Entregar-se de corpo e alma

Sem culpa dos olhos que olharam

Dos lábios que beijaram

Das mãos que despiram

Dos corpos que colaram

Fazendo do momento

O mais puro e virginal

Inocente e imaculado

Sentimento chamado

Sincero amor...

Ledemir Bertagnoli

Poeta Paulista
Enviado por Poeta Paulista em 24/01/2009
Código do texto: T1402868
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