SINCERO AMOR
Meus olhos onde estão
Cadê a percepção?
Olho nos olhos
De quem amo
Vejo ternura
Que contempla
Medito sobre o instante
Mas não consigo falar nada
Boca colada, grudada
Beijo seus lábios
Como a primeira vez
Parece desespero
De adolescente
Que sente o amor fluir
Sem conseguir controlar
Querendo apenas amar
E amar e amar
Nós não somos diferentes
Nem queremos ser
Queremos é amar
Entregar-se de corpo e alma
Sem culpa dos olhos que olharam
Dos lábios que beijaram
Das mãos que despiram
Dos corpos que colaram
Fazendo do momento
O mais puro e virginal
Inocente e imaculado
Sentimento chamado
Sincero amor...
Ledemir Bertagnoli