Vinte cinco anos depois
Um ano de espera, talvez, um pouquinho mais.
Freqüentei os mesmos bares que ela freqüentava.
Fiz de tudo, que um homem podia e devia fazer.
Tentando mostrar pra ela o quanto lhe desejava.
O tempo foi passando, ate que um dia aconteceu.
Ao entrar num bar ouvi alguém falar meu nome
Então a vi no balcão, ela conversava com alguém.
E pelo que eu entendi, o motivo do assunto era eu.
A pessoa que conversava com ela era uma amiga
Que, ao perceber minha chegada veio me encontrar.
Pendurou-se, em meu braço levando-me ao balcão.
Pois, tinha uma amiga que queria me apresentar.
Parei na metade do caminho, retirando da carteira.
Um amarelado pedaço de papel, a ela eu entreguei.
Dizendo-lhe, dê a sua amiga, sei que ela entenderá.
Como também entenderá o quanto, um dia lhe amei.
Vinte e cinco anos depois, eu me faço esta pergunta.
Será que eu estava certo agindo do jeito que eu fiz?
Um ano talvez
Um dia nossos olhos se encontraram
Enfim, o amor em meus olhos brilhou.
Mas seus olhos me responderam, não.
Em meus olhos, uma lágrima triste rolou.
Passaram-se meses um ano talvez
De repente tu chegas e me diz, eu te amo.
Talvez a dor, ou a lembrança do passado.
Fizeram meus olhos, chorar mais uma vez.
Senti no peito, o coração bater forte.
Em meus olhos, de repente a duvida.
E minha voz, no vazio se perdeu.
Sem ter o que dizer, em silencio fiquei.
Meus olhos fugiram, evitando teus olhos.
Sem um porque, para longe me afastei.
Publicado no Recanto das Letras em 28/08/2005
Código do texto: T45851
Lagoa dos Patos: 19 / 01 /2009
Um ano de espera, talvez, um pouquinho mais.
Freqüentei os mesmos bares que ela freqüentava.
Fiz de tudo, que um homem podia e devia fazer.
Tentando mostrar pra ela o quanto lhe desejava.
O tempo foi passando, ate que um dia aconteceu.
Ao entrar num bar ouvi alguém falar meu nome
Então a vi no balcão, ela conversava com alguém.
E pelo que eu entendi, o motivo do assunto era eu.
A pessoa que conversava com ela era uma amiga
Que, ao perceber minha chegada veio me encontrar.
Pendurou-se, em meu braço levando-me ao balcão.
Pois, tinha uma amiga que queria me apresentar.
Parei na metade do caminho, retirando da carteira.
Um amarelado pedaço de papel, a ela eu entreguei.
Dizendo-lhe, dê a sua amiga, sei que ela entenderá.
Como também entenderá o quanto, um dia lhe amei.
Vinte e cinco anos depois, eu me faço esta pergunta.
Será que eu estava certo agindo do jeito que eu fiz?
Um ano talvez
Um dia nossos olhos se encontraram
Enfim, o amor em meus olhos brilhou.
Mas seus olhos me responderam, não.
Em meus olhos, uma lágrima triste rolou.
Passaram-se meses um ano talvez
De repente tu chegas e me diz, eu te amo.
Talvez a dor, ou a lembrança do passado.
Fizeram meus olhos, chorar mais uma vez.
Senti no peito, o coração bater forte.
Em meus olhos, de repente a duvida.
E minha voz, no vazio se perdeu.
Sem ter o que dizer, em silencio fiquei.
Meus olhos fugiram, evitando teus olhos.
Sem um porque, para longe me afastei.
Publicado no Recanto das Letras em 28/08/2005
Código do texto: T45851
Lagoa dos Patos: 19 / 01 /2009