Amor de Sonho: Dueto de Marcos Sodré e Sissa Guerra
(Sissa Guerra)
Amores, quem já não os teve?
E quem já não amou intensamente?
Alguns podem ainda não ter amado assim, mas é porque ainda não encontrou a cara metade, que deixasse a marca deste sentimento...
(Marcos Sodré)
Amores, como viver sem ter ao menos um?
E como seguir sem a esperança de encontrá-lo?
Caminhar apenas com uma parte da face, a procura daquela outra que há de completá-la,
E assim, unidos em um, amar o amor desejado.
(Sissa Guerra)
Tão desejado, ao passo que nem mesmo meu silêncio é capaz de cessar esta agonia de encontrá-lo.
O meu suspiro se vai ao vento, sem rumo...
Músicas suaves escuto, buscando a solidão esquecer,
Rezo pedindo que este amor me enlace, com a ternura que se pode ter.
(Marcos Sodré)
E dos céus um sinal há de aparecer.
Uma estrela, uma guia, ou mesmo o Supremo-Ser,
Então ao apresentar-me o caminho a seguir,
Sem titubear, correrei até você.
Assim, hei de reconhecê-la por inteiro,
Seu gosto, seu gesto, seu cheiro,
Iluminado pelo sorriso dos seus lábios,
Laçado, amado, feliz...
E todo o amor antes guardado,
Faz-se latente a cada toque de paixão,
Urros, gemidos, suor...
Tempero da magia, da alegria, do tesão.
(Sissa Guerra)
Mas não será apenas um sonho?
(Marcos Sodré)
Que siga a sonhar com você.
(Sissa Guerra)
Mas “por que” devo perguntar-te.
(Marcos Sodré)
Porque em toda minha vida sonhei em possuir-te.
(Sissa Guerra)
O medo consome...
(Marcos Sodré)
O desejo me queima.
(Sissa Guerra)
Sonhar...sonhar...
(Marcos Sodré)
Amar...amar...
(Sissa Guerra)
Mas você ainda nem me conhece e ainda procuro o amor...
(Marcos Sodré)
Meus sonhos revelam sua face,
Meu corpo sente seu ardor.
(Sissa Guerra)
Como desejas-me tanto?
(Marcos SOdré)
O sonho nos permite o infinito.