MINHA ROSA BRANCA

Teu sorriso aberto, sincero, um tanto

reservado,

perante os desconhecidos, é nele

que penso a toda a hora, desde que me

levanto até quando me deito,

também eu sorrindo, contagiado pela

lembrança, que nunca se desvanece,

nem os teus olhos, autênticos rios,

se os imagino, ante mim, belos como não há.

Teus cabelos soltos e rebeldes, como asa

selvagem de um pássaro, cobrem-te

o rosto, levando-me à descoberta de teus

traços, a todo o momento,

até que vislumbro tua pele branca,

e, tuas mãos, bem cuidadas, em longo

afecto, acariciam minha face, doces

mãos de mulher amada, sempre cheia

de um carinho, que não regateia amor.

Em teu caminho sereno, a todos

cumprimentas, na tua pose hierática e

altruísta. Embora nunca a ninguém

indiferente, tens a tua própria maneira

de ser, um tanto comprometida

contigo mesmo e a tua família, filhos

que geraste, como o maior bem

precioso, desta vida, que tanto amas.

Tudo em ti é perfeito, corpo, fisionomia,

tua forma de pensar e de agir, para

com os outros; que só te podem idolatrar,

diante da beleza, de teu ser interior,

que um dia tive a sorte, de descobrir, e,

me acolheste, de braços abertos, em

teu regaço, onde, ainda hoje, juras

de amor, deixamos um ao outro, e,

que, em nada, são vãs ou circunstâncias.

Jorge Humberto

09/12/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 10/12/2008
Código do texto: T1328419
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