Olhar

Meu coração a disparar toda vez que me cobre os vossos olhos

Sinto a ternura do desejo ardente a me despir

O meu sentido aflora e sem que eu perceba os cheiros inodoros

O seu perfume lança a doce fragrância que sinto a sorrir

O teu olhar me queima, me leva a loucura de poder consentir

E a suave veemência desses tépidos olhos faz-me permitir

A agressão solene, ao mesmo tempo pueril do saber te pedir

Que não deixes nunca essa alma moribunda que depende de ti.

Tarssila Martins
Enviado por Tarssila Martins em 03/12/2008
Reeditado em 28/04/2009
Código do texto: T1316890
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