AFINAL NOS AMAMOS . . .
e te sonhei,
dos pés
aos cabelos
macios e
perfumados;
e me refiz
feliz ao vê-los;
presença,
monumento,
despida
à minha frente;
pele tão macia;
amor ardente;
da boca e da
língua insinuante...
minhas mãos
nada distantes,
trêmulas e arteiras,
tocando tuas pernas;
te apalpando,
nas “artérias”;
um beijo molhado
no ouvido indefeso;
outros beijos,
tantos desejos;
do pescoço à
arrepiante coluna,
até bailar
nos quadris dançantes...
noite instigante;
colchão movediço;
tua alma casta
em agonia delirante;
tremores tantos;
afinal prazeres;
corpos cansados...
quarto perfumado,
molhado de sangue,
suor... e amor !
(Tadeu Paulo -- 2008-11-29)