Pra não te sangrar
Então a medo estiquei a mão
e te toquei o braço
levemente percorri com os dedos
vi que fechavas os olhos
como um gato
e senti
a vibração dos teus músculos
Passei as mãos
trêmulas
pelas tuas costas
desci a boca
no teu corpo
e suguei
todo o sal da tua vida
Te peguei ao colo
como raro
e o teu prazer foi doce
como o mel que escorre
de um vidro quebrado...