De peito aberto

Preocupa-me o que foi alheio e agora se intromete.

Não mais falarei do que houve porque isso a mim não compete.

A vida pede renovações, entendimentos a todo momento.

No mais, o que foi está fora, da minha vida e de meu pensamento.

Se algum dia, por acaso, eu sentir alguma saudade

sei que será do que fui e não de tanta banalidade.

Às vezes, por pensar demais, eu via meu tempo passar.

Agora, encontrei minha paz, sei somente o que devo esperar.

E a espera não é por alguém que, na verdade, nunca existiu.

Aquele mundo de sonhos, eu tenho certeza que ruiu.

Minha vida pede que eu prossiga e esqueça o que acabou.

Amar é enfrentar a lida ao lado de quem ficou.

POETA VIRTUAL
Enviado por POETA VIRTUAL em 21/11/2008
Reeditado em 11/06/2013
Código do texto: T1294953
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