De peito aberto
Preocupa-me o que foi alheio e agora se intromete.
Não mais falarei do que houve porque isso a mim não compete.
A vida pede renovações, entendimentos a todo momento.
No mais, o que foi está fora, da minha vida e de meu pensamento.
Se algum dia, por acaso, eu sentir alguma saudade
sei que será do que fui e não de tanta banalidade.
Às vezes, por pensar demais, eu via meu tempo passar.
Agora, encontrei minha paz, sei somente o que devo esperar.
E a espera não é por alguém que, na verdade, nunca existiu.
Aquele mundo de sonhos, eu tenho certeza que ruiu.
Minha vida pede que eu prossiga e esqueça o que acabou.
Amar é enfrentar a lida ao lado de quem ficou.