Chuva
chove...
chove forte,
e esperamos novos outubros,
nos maios que virão.
Esperamos flores vermelhas nas primaveras de praga,
para que ressurjamos das cinzas das chamas de mississípi,
regurgitando as noites em claro...
e não por menos te ofereço aquela flor,
aquela rosa separada,
aquela linha do horizonte.
E não por menos te ofereço a rima clichê da dor,
o vazio necessário do adeus.
Por outras vidas,
por outras mortes...
Por um outro amor.