RAINHA

R A I N H A

Por uma noite interminável sonhei-te minha,

Apaixonada e ardente rainha,

Você estava carente de um amor insaciável,

E seu corpo ardia trêmulo e fremente.

Fascinado beijei-te docemente,

Antegozando ao gozo imaginável,

Senti seu corpo bastante presente,

E me fiz leve e imponderável.

Depois... depois o amor floriu,

Integrando pelo êxtase sensual,

Dois corpos nus e uma alma febril,

Que se deleitava mesmo não sendo real.

Acordo e não te vejo perto,

Meu quarto se mantém silencioso e vazio,

Recordando os horrores do deserto,

Deixando meu corpo com calafrio.

O dia amanheceu e eu fiquei no pranto,

Lamentando a visão que se perdeu,

Não tenho mais voce em meu canto,

Para explicar o que aconteceu.

daniel de castro
Enviado por daniel de castro em 15/11/2008
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