Devaneios
Quando a madrugada vem
O vento sopra bem de mansinho
A pele nua se arrepia
A brisa morna atiça o fogo
De um corpo que queima
Chama que se alastra
O desejo desabrocha
De um longo devaneio
Daquele que tem anseios
Desejos
Fecha os olhos
Sonha
Ama
Delira
Respira da brisa morna
O cheiro do corpo suado
Venha se aconchegue.
No quente desta cama
Iara A. Máximo Melchor