Devaneios

Quando a madrugada vem

O vento sopra bem de mansinho

A pele nua se arrepia

A brisa morna atiça o fogo

De um corpo que queima

Chama que se alastra

O desejo desabrocha

De um longo devaneio

Daquele que tem anseios

Desejos

Fecha os olhos

Sonha

Ama

Delira

Respira da brisa morna

O cheiro do corpo suado

Venha se aconchegue.

No quente desta cama

Iara A. Máximo Melchor

IaraMel
Enviado por IaraMel em 23/03/2006
Código do texto: T127321