Jamais as margens
Jamais poderei seguir... o vento a alfanje de luz,
A guedelha de brumas macias, teu ventre de amor
Jamais as margens poderiam criar ilusões sem trilhas
Ou espinhos nas trevas largas da minha imaginação
Jamais poderei erguer o olhar para inquirir minha alma
Sem preencher os espaços que você deixou
Guarda portanto estes versos, esse amor latente
Contemplando o arco-íris, dourando os meu nada