Essa tua Carne que Eu Desejo...

Provoca-me, excita-me, banha-me com a vontade de te possuir,

Essa tua carne branca, que me chama suavemente, com muita discrição,

Essas tuas curvas naturais, essas tuas montanhas que quero invadir,

Essa tua carne da cor d’um papel... ah, o símbolo maior da tua sedução,

Essa brancura que dá vontade de apalpar, que dá vontade de sentir.

Essa tua carne que inspira sexo, alvoroço, prazer, e uma violenta atração,

Massa perfeita de carne que me persegue, que quer me atacar e ferir,

Mas me ferir de forma benéfica, deixando-me cheio de satisfação,

Essa tua carne branca (às vezes rosada) que insiste em surgir.

Sim, é brancosa como as espumas do mar, um belíssimo objeto de contemplação,

É branca (às vezes pálida)... ah, eu quero... eu desejo muito possuir...

Essa tua carne que você me oferece para que eu execute apropriação,

É branca (às vezes rosada, às vezes pálida, às vezes vermelha...), ah, como é branca!,

Essa tua carne que é um instrumento eficaz para a minha perdição.

Fábio Pacheco
Enviado por Fábio Pacheco em 03/11/2008
Reeditado em 03/11/2008
Código do texto: T1263762
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