Flôres de Sombras

Fugiu dos seus olhos

O brilho da razão

eis a luz, é eis, a carne sem paixão

beijos incendiários vários,

perecíveis sensuais de alentos

ascendem ao sublime trono dos desalentos

martírios imensos dos leitos

veio de água a serpentear nas alfombras

teu perfume nas flores de sombras

vetam na alma o desgosto, nos escuros das almas

um ninho de açoites imolados

Seios imorais de rendas brumas