Ao som dos violinos

Ao som fino dos violinos

Os corpos são conduzidos

Sobre o tapete estrelado

Da vontade que não se sacia.

Uma taça e mais outra taça

De vinho tinto é despejada

Sobre as carnes

Embaladas pelo som dos violinos

Compondo a cifra de amor.

O fogo é atinado e jogado

Os corpos deliram e se acoplam,

Plugados:

as pernas bambas

Dançam um samba tocado

Nas cordas dos violinos...

Corpo contra corpo

Como rolo compressor

Copo depois de copo

De um vinho tinto suave

Conduzindo-os ao ato pleno de amor...

E eu e nós a vontade

Bailando, em piruetas, juntos

Ao som dos violinos

Enleados, atados os corpos

Pelo copo suave de um vinho

Tinto,

Vinho suave derramado

Em nossos corpos

Que dançam embalados

Pelo som suave de um violino

Nosso hino de amor...

Chamem a Musa – da música

Usem a lira cifrada _ canto lírico

O canto soprano _ o canto tenor

Para o ato profano – ato prolixo

Dionisíaco da orgia do vinho tinto usado _ espaço tentador

E entre uma farra e um afago

A barba que roça o peito

Deleita-se

Comprimindo nosso corpo

Em movimento denso

Conduzidos pelo som

Dos violinos embriagados

De

...........vinho

.....................tinto

...............................suave

...............................suave

......................tinto

............vinho de violinos embriagados

Nossos momentos de amor...

Nossos momentos de ...

Nossos momentos...

Momentos...

E nos deixando conduzimos

Somos abduzidos a; pela prática do bem...

Pelo som dos violinos

Em devaneios, compor

Nosso hino de amor.