CERTEZA DO FIM
Te conjugo com silabas cacofônicas, e palavras mal-ditas
Quero que saia de mim,...como faço?
Não quero que me complete, não sei se acreditas?!
Mas fico em silêncio, é lá esta o maior barulho: O dos teus passos !
Vens a minha procura, procurando o que não mais tenho
E me vejo vazio, por achar que tudo me pertence
E todas nossas tentativas, foram esboços mal feitos, frágeis desenhos
De um amor, incolor e vacilante coisa da mente
Às vezes tenho saudade do futuro...aquele que criamos
Então eu desisto de entender, apenas aceito
Tento compreender essa dor que me aperta o peito
E o porquê desse amor desenfreado que não acabamos
Escrever agora me maltrata tanto...
Que sinto que cada letras saísse de mim
Mas sigo em frente, porque em cada pranto
Também se renova a certeza do fim