FASCINANTES BALZAQUIANAS
Balzaquianas são doidivanas
Belas musas maduras e intensas
São mulheres completas, repletas.
Espertas bem na dose certa
São sensatas e pacatas...
Sabem o que querem e acatam
Mas são chamas insanas
Vulcão em cima da cama
Olhos que lampejam...
Lábios inflamam
Bocas que beijam
Corpos com brandura
Movimentam-se com ternuras
Leves, soltas nas travessuras
De vermelho carmim
A ti e a mim...
São meio que assim
Adoram mimos e carinhos
Um pouco de não e de sim
Sempre fogosas e cheirosas
São flores e espinhos...
Mulheres corajosas
Traçando caminhos...
Sabem ser valiosas
Tremulando frenéticas
Profissionais elétrico-Etéreas
Faceiras e feiticeiras
Valentes e guerreiras
Doando-se por inteiras
Para o que der e vier
Sem frescuras e besteiras
Sensuais, consensuais
Casuais e formais
Charmosas e delicadas
Onde nada é demais
Refinadas e educadas
Balzaquianas são Anas
Marias e Marianas...
Carmens e Rosanas
Lurdes e Joanas...
Dos lares, dos bares
Tremulam calcanhares
Do mar e todo lugar
Navegam a paz
São sentinelas... São janelas
Utópicas tecem rendas
A espera... Desejam quimeras
Ventos e temporais
Arquejam mas não quebram
Ondulantes, insinuantes
Voluptuosas e cativantes
Seduzem... Incendeiam
Balzaquianas ardentes
Estão por aí carentes
Em carícias pulsantes
Ah! Ardentes balzaquianas...
Dueto: Carmen Cecília & Hilde
09/10/08