O perigo de sentir você
Longe
para não permitir que as lágrimas dominem o arbítrio,
É difícil olhar no espelho de tua alma,
observar-te desejando,
Um beijo que não pode ser,
Um beijo que não posso ter.
O perigo é sentir-te,
As circunstâncias aproximam-te o suficiente,
A fantasia do poeta permite que traços insatisfeitos sejam revelados,
Enquanto o tempo passa e os sentidos se desvanecem.
Por que sofrer por alguém que nunca fará parte do meu mundo? Dúvidas sufocam o poeta,
Dúvidas que confundem a musa,
Certeza caminha pelos jardins dos abandonos presentes,
Perigo sincero de sentir-te.
Deixa os pássaros cantarem e sorrirem,
Deixa o tempo seguir seu curso.
O poeta obstinado joga um jogo argumentativo,
Enfrenta o tempo,
Talvez, jogue para vencer...
D’Alva está torcendo? Ou aguarda o juízo final de teus olhos.