O perigo de sentir você

Longe

para não permitir que as lágrimas dominem o arbítrio,

É difícil olhar no espelho de tua alma,

observar-te desejando,

Um beijo que não pode ser,

Um beijo que não posso ter.

O perigo é sentir-te,

As circunstâncias aproximam-te o suficiente,

A fantasia do poeta permite que traços insatisfeitos sejam revelados,

Enquanto o tempo passa e os sentidos se desvanecem.

Por que sofrer por alguém que nunca fará parte do meu mundo? Dúvidas sufocam o poeta,

Dúvidas que confundem a musa,

Certeza caminha pelos jardins dos abandonos presentes,

Perigo sincero de sentir-te.

Deixa os pássaros cantarem e sorrirem,

Deixa o tempo seguir seu curso.

O poeta obstinado joga um jogo argumentativo,

Enfrenta o tempo,

Talvez, jogue para vencer...

D’Alva está torcendo? Ou aguarda o juízo final de teus olhos.

Sidcley Barbalho Junior
Enviado por Sidcley Barbalho Junior em 03/10/2008
Reeditado em 15/05/2023
Código do texto: T1209364
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