Marionete.
Marionete.
Antes de me conduzir entre fios.
Num eterno vai e vem delirante.
Que me prende em seus dedos.
Num balanço alucinante.
Nesse molejo gostoso;
Abusas por ter total controle;
Por meus sentidos, agora torpe.
Me olhando todo desdenhoso.
A me arrastar, me conduzir;
Até flutuar em seus braços.
Desmanchar em seus lábios;
Sabendo que estou em seu poder.
Descartando meu amor quando queres;
Me soltas num fundo e velho baú.
Me esqueces toda emaranhada em seus caprichos;
Na ânsia de novamente estar em seus delírios.