A VIDA EM UM SONHO
Tarcísio Ribeiro Costa
A vida é um enredo
Em que o olhar é o ostentório
A expor o espírito, às vezes, carente ou profuso...
Quem sabe, com a pureza dos santos do éden celestial
Ou com as incertezas do purgatório.
Nesse drama sinto-me um ator
De uma escala não definida
Nesse teatro represento bem,
Faço o papel triste do carente
Na corte das rainhas do amor.
Quero partir, navegar no meu barco
Sem amarras que me prendam à ilusão,
Quero romper o cabo da âncora
Das minhas incertezas.
Não vejo o cais, só a vaga desordenada
A destruir a ventura dos meus ideais,
Conquistados com a força de um mouro,
No decorrer da minha vida.
Como o meu, seguem tantos barcos
Entre rosas e o rosário dos santos,
Entre lágrimas dos oratórios
Dos sonhadores em contrição...
Acordo com o sol a me iluminar,
E a me mostrar que tudo era uma miragem,
Essa viagem que se instalou no meu sonho.
Tarcísio Ribeiro Costa
Tarcísio Ribeiro Costa
A vida é um enredo
Em que o olhar é o ostentório
A expor o espírito, às vezes, carente ou profuso...
Quem sabe, com a pureza dos santos do éden celestial
Ou com as incertezas do purgatório.
Nesse drama sinto-me um ator
De uma escala não definida
Nesse teatro represento bem,
Faço o papel triste do carente
Na corte das rainhas do amor.
Quero partir, navegar no meu barco
Sem amarras que me prendam à ilusão,
Quero romper o cabo da âncora
Das minhas incertezas.
Não vejo o cais, só a vaga desordenada
A destruir a ventura dos meus ideais,
Conquistados com a força de um mouro,
No decorrer da minha vida.
Como o meu, seguem tantos barcos
Entre rosas e o rosário dos santos,
Entre lágrimas dos oratórios
Dos sonhadores em contrição...
Acordo com o sol a me iluminar,
E a me mostrar que tudo era uma miragem,
Essa viagem que se instalou no meu sonho.
Tarcísio Ribeiro Costa