Poema de guardanapo
Não adianta vir, não quero ver
Nem vir, nem ver
Não quero vi( r )ver
Ao seu lado morto, inanimado.
Quero ser, quero vir
Quero servir animado
No momento adequado
Ser seu desejo descontrolado.
Quero ser gozo, quero ver-te gozado.
Sentir na alma platônica
A essência dos sonhos alados
E na mansidão do dia rei
Feito gotas de orvalho, quero...
Todo o meu desejo contraído, solidário.