Quase silêncio
O quase silêncio que rompe de
minha alma busca
refúgio no teu peito.
E não encontra...
O espaço vazio incide na
superfície da pele, feito a
tatuagem que demarca a dor,
perpetuando-a em minha vida.
É como se o tempo fincasse
suas esporas em meu solo,
no momento em que o
vento apenas se move.
Dói a lágrima que percorre
meu rosto,sulcando o caminho
que a água salgada tempera e
tudo, finalmente, é quase
silêncio quando a
alma mortificada chora.