Quase silêncio

O quase silêncio que rompe de

minha alma busca

refúgio no teu peito.

E não encontra...

O espaço vazio incide na

superfície da pele, feito a

tatuagem que demarca a dor,

perpetuando-a em minha vida.

É como se o tempo fincasse

suas esporas em meu solo,

no momento em que o

vento apenas se move.

Dói a lágrima que percorre

meu rosto,sulcando o caminho

que a água salgada tempera e

tudo, finalmente, é quase

silêncio quando a

alma mortificada chora.

Rita Venâncio
Enviado por Rita Venâncio em 28/08/2008
Código do texto: T1150860
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