SONETO DA TERNURA

Quando lhe bater à porta a ternura

Abra que sempre será boa a visita

Esquece um pouco a amargura

Quem sabe não mudará a escrita?

Pode ser que a estada seja breve

Sobrevirá talvez nova desilusão

Mas, diga lá! Flutua-se, fica-se leve.

Dá um bem estar ao coração

Destrave os cadeados, fechaduras.

Todas as censuras que intimidam

E fazem tanta oportunidade passar

Se ameaças há de tumultos e diabruras

Muitos amores se encontram e lapidam

É preciso permitir a ternura adentrar!

Pedro Galuchi
Enviado por Pedro Galuchi em 25/08/2008
Código do texto: T1145540
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