O amor no pleno sentido

O mesmo ser, independente de que luas

Paranóica caminhando sem rumo nas ruas

Mas quando tu passeias no meu seio...Eis a questão!

Fico num mundo intenso, apesar do enorme vão.

Bebo loucamente, cheia de amor, tuas palavras

No teu ponto e na minha vírgula deixo-me ser querida

Aquela sem pudor quando teu desejo me cravas

Aquela que torna ardente os sentidos da vida

Na minha ilha te deixo devasso

No meu corpo cheio de ternas armadilhas

Sentes meu suor e meu gosto em cada passo

Na minha alva pele tu segues enlouquecido

Com muita sede e fome... Ensandecido!

Parece até que no contexto, o universo foi esquecido.

(Parafraseando poema de ZéBeto Fernandes)