AMEI, AMEI, AMEI...
Quando a vi pela primeira vez...
Que loucura.
Eu que não acreditava em amor a primeira vista,
Foi um tapa nas minhas convicções.
Foi um desmoronar de sentimentos,
Construções de sonhos imediatos,
De sorrisos fartos na face obtusa,
Lagrimas que identificaram,
A tão falada ‘ alma gêmea ‘ .
Amei, amei, amei...
Como há muito tempo eu já amava.
Aqueles cabelos curtos,
Aquele rosto com ar sereno,
Que se doou de maneira doce.
Aquele ‘OI ‘ sussurrado,
Que teve o eco do som do universo.
Ufa...
Foi o alivio que preencheu vazio,
Foram os pés que encontraram solo firme,
Foram estrelas que cintilaram na nova estrada,
Foi o mar que serenamente,
Abraçou as areias da praia solitária.
Amei, amei, amei...
Como há muito tempo eu já amava.
Talvez resposta ao pedido numa prece,
A busca que indicava a direção,
Foi o olhar que buscou o objetivo.
Como não amar aqueles olhos,
Como ficar alheio,
Se eu não conseguia sequer me mexer?
Amei, amei, amei...
Como todos os amantes se amam.
Di Camargo , 22/08/2008