HISTÓRIA DE UM AMOR

Acordo para ti como num sonho.

Um sonho bom, que os bons desígnios,

me proporcionam, à medida

que o dia avança e a realidade está

bem aqui, a meu lado, em doces palavras

de amor, com que me devotas.

Já não sei nem concebo um instante

sequer sem ti, minha deusa maior, musa

de meu ser poeta, sempre inquieto,

esperando a doação suprema, nessa

entrega completa, que nada exige,

que não o amor, que um dia julguei haver

perdido.

E dia a dia, semana após semana, sem nada

forçar, foi que o vislumbrei de novo, como

que esperando, seu dilecto pertence, até

onde me levar soubeste e aí permanecer,

entre rosas e sândalos, que me ias desenhando,

palavra por palavra, gesto atrás de gesto,

companheira paciente, de meus dias tormentosos.

E todas as águas, de todos os rios, onde

hoje me banho, em teu corpo oferecido,

são lágrimas, de dias passados,

onde vivenciamos, das rosas os espinhos,

dos dias em que o sol machucava nossos olhos,

por não fugirmos nunca a uma coerência,

que tardou em seu caminho, em mostrar,

à sociedade, nosso bem maior: amor sem fim.

E assim seguimos, de mãos dadas,

repartindo esta graça conquistada, que soubemos

jogar à terra e colher o fruto, que ora

em vossas mãos depositamos, como tudo

o que nos é mais querido e desejado.

Eis-nos em amor, devotados, por todos vós,

nossos amigos, de hoje e de sempre!

Jorge Humberto

08/08/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 09/08/2008
Código do texto: T1120276
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