AMOR
Na verdade, deixamo-nos contagiar pelo momento,
Profunda sensação que se apossou do bem querer.
Amáveis reencontramos, pleno e viçoso sentimento,
Absoluto na sua aparência, sutil e notável merecer.
Aos poucos, fomos nos esmerando, louca investida,
Revelamo-nos qual sensíveis pela força desse amor.
Na energia, consentimos que uma alegria atrevida...
Fosse a nossa companheira e, mostrasse seu fulgor.
Tudo é resultado do desejo, do instante sem igual,
A maior ventura que atiçou essa tal cumplicidade.
Um bem que reside em nossos corações, tão real...
Que oferta-nos o legado: a nossa tenra felicidade.
É majestoso o que nos acontece, sedutora paixão,
Tão resoluta entorpece, uma sensação de prazer.
Indissoluto se manifesta, quão mágico na intenção,
Aproxima-nos e tão sublime, afável a nos envolver.
Uma emoção indivisível, fruto da singela afinidade,
Que invadiu o nosso íntimo, na busca da perfeição.
Uma mera condição na mais intensa docilidade...
Aclamada por nós dois, quão venerada redenção.
Simples na sua essência, puro, qual revigorado,
Aguça a nossa vida e, suplanta a nossa esperança.
Livre, solto, apresenta-se faceiro e tão assanhado...
Brinca e reinventa, moleque e travesso, na aliança.
Pirapora/MG, 11 de julho de 2008.