VERBO MARILZER
VERBO MARILZER
Eu MARILGO,
a te procurar
na floresta do meu Éden, indeciso...
Tu MARILZES,
a te esconder entre
as árvores do teu Paraíso...
Torcendo, para que eu na busca,
apavorado caia,
machucando o meu braço...
E então, maliciosas, diga:
- O que foi, amor?
Eu – disfarçadamente - responda:
- Nada, foi no cotovelo a dor!
Ele MARILZ,
Brincando:
- Não sou doutor, tia Marzipan!...
Elas MARILZEM,
Procurando-te, a primeira, séria no afã:
- Vai chover, filha!
A segunda:
- Qual é a parada, mamãe? – sorridente...
A terceira:
- Mãezinha! E o meu leite quente?
VERBO DIZER
Theo Padilha – Joaquim Távora – 4 de julho de 2008 – 3h da manhã.