AMOR, VIDA E MORTE DO AMOR
Se soubesses ou quisesses entender o amor
Amarias, mesmo que esse amor te roubasse,
A calma, o sono e os sonhos nem sempre floridos,
As dores que te causaria, não anulariam o afago,
Em teu peito o aconchego, na ausência, só gemidos.
Por que sofre o coração dos seres apaixonados?
Por que perdem o vigor as flores de um jardim?
Sejam estas: dália, rosa, violeta ou jasmim,
Plantadas ou nascidas entre os bosques e alamedas,
Sempre serão flores, assim como, nós humanos,
Por nossas culpas seremos sempre responsabilizados.
Oh! Culpado amor desta timorata vida!
Impusestes-nos as condições de viver a vida em desatino,
Seremos sempre vassalos da tua rude incompreensão
E da desperdiçada vida, por certo um assassino.
João Pessoa, 30/06/08
Feitosa dos Santos