REFÚGIO DO AMOR ROMÂNTICO

Como entender o amor...

Quando este se desfaz em reticências

Tendo passos vacilantes na incerteza

Presa a intrepidez na inocência?!

Me concentro em tua presença

Que embora não presente

Se apresenta na memória

Indo e vindo noite e dia

Nunca, nunca indo embora

Estou vivendo de lembranças

Lembranças de um passado fictício

Bons momentos construídos

Almejados

Não vividos

Ai, meu Deus, que agonia!

Este homem imaginante...

Do real, todo excluído

De sonhos iluminados

De verdades construídas

No cenário da esperança

Mesmo embora solitário

De te amar nunca se cansa