Desentendimentos

Desentendimentos.

Na tola tentativa de adivinhar pensamentos

Está a fonte do todos os nossos desentendimentos.

É uma fonte, constante.

Que jorra desconfiança

Entorna em julgamentos precipitados

Nos levando as lágrimas, como criança.

Um coração magoado em um peito pesado.

Tudo isso pra no final

Acabarmos fazendo as pazes

Mesmo assim somos incapazes

De prever o sinal

De um gesto mal interpretado

Uma palavra mal entendida

Estamos novamente mergulhados,

Em discussões descabidas

Quando é muito mais fácil perguntar

Do que logo julgar

Fazer uso do discernimento.

Evitando sofrimento.

Mas quem disse que quando se ama se é coerente

Brigamos sem motivo aparente

Só para ter o prazer.

De depois as pazes fazer.

Formosa 12/06/08

Formosa
Enviado por Formosa em 12/06/2008
Código do texto: T1031291
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