DOÇURA AMIGA
Ao recordar o passado,
Vejo-me na infância com amiga querida.
Essa amiga tudo comigo partilhava,
Seu grande amor! depois, adulta, me contava.
E de tantos desencontros,
Cida, muito embora sendo amada,
Viu seus sonhos acabarem,
Ao ver seu amor partir
Por intrigas de terceiros...
Fica ela com um filho!
O amor era imenso,
Cida seguia amando...
Amor virou dor!
Um dia notícias tive:
Cida, amiga querida, nos deixou.
Viver sem amor é o mesmo que morrer!
E à doença ela se entregou.
Como solução achou
A morte vencida.
Nanci Laurino
02/11/2007