Dá-me tuas mãos, Andressa
Dá-me tuas mãos, Andressa,
E sintamos o vento passar;
Em meu quarto assistamos da janela
O céu que muda de cor pouco a pouco.
Tenhamos, neste momento,
A paz de sentirmos um ao outro,
Tua mão fria que esquenta a minha,
Teu respirar doce e silencioso.
(Amanhã preciso ir à biblioteca pegar um livro.
O livro de contos de Maupassant já li,
Amanhã acho que pegarei Schiller,
Ou Wordsworth, ou Blake ou Keats.
Preciso dos românticos para rir,
De toda aquela pulsão exagerada.)