Dá-me tuas mãos, Andressa

Dá-me tuas mãos, Andressa,

E sintamos o vento passar;

Em meu quarto assistamos da janela

O céu que muda de cor pouco a pouco.

Tenhamos, neste momento,

A paz de sentirmos um ao outro,

Tua mão fria que esquenta a minha,

Teu respirar doce e silencioso.

(Amanhã preciso ir à biblioteca pegar um livro.

O livro de contos de Maupassant já li,

Amanhã acho que pegarei Schiller,

Ou Wordsworth, ou Blake ou Keats.

Preciso dos românticos para rir,

De toda aquela pulsão exagerada.)

Pasquali
Enviado por Pasquali em 05/08/2024
Reeditado em 07/08/2024
Código do texto: T8122064
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