ROSA VERMELHA
Revendo teus olhos me veio uma embriagues
Que eu já estava acostumado a encarar...
Esse sorriso lindo me mostrando o céu
Que sempre estais a cantar
Acostumei-me com primaveras
Cheirinho de flores e musica no ar
Esperar era constante em minha mente
Só vivia em você a viver a pensar...
E até nas madrugadas dos dias de labuta
Meu sono era um imenso algoz
Porque fugia, me deixando a solidão
E levava com ele minhas fantasias de sua voz.
Hoje estou bem ciente do carinho que podemos ter
Poeta sem peias é na verdade um corcel
Nos brilhos nos mimos e ilusões...
Fez do tempo um mestre, encontrou seu papel
Descobri que esse reencontro de nos
É como uma rosa vermelha que traduz amor
Mas quem a recebe tem que saber traduzir
Pois ela também é amizade, alegria e talvez dor!