Manto celeste
Sob o manto celeste, nosso amor desabrocha,
Caminhando na trama entrelaçada do destino.
Te amarei além do crepúsculo, onde lua e sol convergem,
Onde nossas almas dançam na penumbra ardente.
Como respirar é viver, e eu respiro teu nome,
No eco silencioso da paixão, uma canção sem fim.
Os olhos, poetas do amor, pintam cores no meu mundo,
Te amo na tonalidade única dos teus olhos divinos.
Cada olhar é um verso, cada piscar é uma estrofe,
Palavras não ditas, mas gravadas na pele da alma.
Na tapeçaria da existência, somos fios entrelaçados,
E vou te amar, ainda que o universo se desfaça.
Nos teus olhos, encontro o espelho do meu ser,
Refletindo o amor que transcende, além do entender.
Diego Schmidt Concado