Parte de Mim.

A algum tempo eu tive um amigo, o único amigo de verdade que eu tive. Não sei se o sentimento dele era o mesmo, mas sei qual era e ainda é o meu. Eu ainda sinto muita falta dessa amizade que um dia tive, e penso toda noite sobre os caminhos do destino que nos separaram. Meus sentimento por esse meu amigo é bem parecido com uma paixão, não, como um amor que nunca deixa seu peito. Antes, quando eu ainda tinha esse amigo, tinha uma felicidade que era proporcionada por esse amor, hoje, tenho uma tristeza, que por uma ironia tão grande também é proporcionada por esse amor. Hoje eu sinto falta e isso corrói meu peito. Hoje eu sinto falta e isso destrói minha mente. Hoje eu sinto falta e há um vazio tão grande, uma saudade tão grande, que não cabe nem no seio mais farto da terra. E isso nem foi obra da morte; foi obra da sorte que me faltou.