A Cigarra e o Lenhador

O Lenhador,

Entupido de dualidade

Baila com destreza entre doçura e rusticidade

Mesclando divindade e razão

Se satisfaz ao desbravar contra o vale ao mesmo que sopra um dente de leão

A Cigarra,

Cujo espírito é de saúva trabalhadêra

Mas seu olhar transborda

Quando em seu ouvido ecoa

O dedilhar da viola

Segue a trilha do bosque de cinzas

Caetaneando os lamentos, destruindo carnavais

Com o coldre munido de Lennon e Gallagher

Na contramão da macieira podre,

Ambos Seguem

No contrapé da cerejeira doce,

(Por favor)Não sosseguem!

xxyyxxyy
Enviado por xxyyxxyy em 21/12/2015
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