A Cigarra e o Lenhador
O Lenhador,
Entupido de dualidade
Baila com destreza entre doçura e rusticidade
Mesclando divindade e razão
Se satisfaz ao desbravar contra o vale ao mesmo que sopra um dente de leão
A Cigarra,
Cujo espírito é de saúva trabalhadêra
Mas seu olhar transborda
Quando em seu ouvido ecoa
O dedilhar da viola
Segue a trilha do bosque de cinzas
Caetaneando os lamentos, destruindo carnavais
Com o coldre munido de Lennon e Gallagher
Na contramão da macieira podre,
Ambos Seguem
No contrapé da cerejeira doce,
(Por favor)Não sosseguem!