Momô e o Passarinho
Ela mora numa cidade quente
E era dia de festa
Ele vinha da capital, voando
Da cidade jardim
E levou no bico uma flor
E ela disse que ele era descontrolado
Mas não queria segurá-lo em suas mãos
Ele tentando se controlar com a emoção
Abriu as asas no abraço dela
E ela cedeu ao sorriso do passarinho
Ele pousava agora nos dias felizes
Enquanto ela voava para encontrá-lo outra vez
Ele a via partir com a esperança de não se machucar
Aquelas asas que ele criou na beira do abismo
Deixa-o ir sem medo em rumo ao coração dela
Ela hoje está longe do ninho, sem ter do passarinho proteção
Por aqui chove um pouquinho, mesmo estando quente
Ele canta a todo instante, deixando ir com o vento, o batido do coração