(E)TERNAMENTE
Vês,
não estás agora, em minha sala de visita,
e na câmara íntima de minh'alma?
Aqui está o meu coração...
Não o reconheces ?
Acaso não foi aqui que me deste o teu,
para que dele zelasse
enquanto dormias?
Então lembra-te do rio ,
Escuta o som do vento.
São as mesmas aragens
que de lá vêm para cá...
Trazendo a música do céu.