(E)TERNAMENTE


Vês,
não estás agora, em minha sala de visita,
e na câmara íntima de minh'alma?

Aqui está o meu coração...
Não o reconheces ?
Acaso não foi aqui que me deste o teu,
para que dele zelasse
enquanto dormias?

Então lembra-te do rio ,
Escuta o som do vento. 
São as mesmas aragens
que de lá vêm para cá...
Trazendo a música do céu.



zilma Damasceno
Enviado por zilma Damasceno em 03/06/2007
Código do texto: T512751
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