Vida Boêmia
Outrora estive aqui
Passei sorrateiro pela sombra
Talvez por receio não te vi!
Percebi oque o sagas apronta.
Avistei por lá a bela
Posta a mostrar os seus dentes
Era quente, me contaminava.
Reagiam os músculos e o sangue corrente.
Deixei ”me” ser despercebido
Porem logo avistado por bobos
Sim calei logo meus ouvidos
Para “eu” na metamorfose de outro.
Momento único, pois admito!
Estava lúgubre jogado a balburdia
Deixei me levar a esta forma
Sentimento brando, o sangue apruma.
Ainda me pergunto, tal como?
Ignorância máscula? Aaaa sim!
Posto a frente a rosa mais rosa
Levanta com força e audácia
Encanta-me com símbolo de Eva
Eu guerreiro me ergo
Faço então parte a guerra de volúpias
A Rosa não de Hiroshima se fecha
No ápice o desejo se apruma
Fruto que o músculo comia.
A Luta do concreto e o aço terminaram
Nem mais objetos gemiam
Logo, para marcar o fim deste ato
Agora o tabaco aqui faz companhia
E é por isso que digo amigo:
Essa é a "tragédia" da vida boemia
Por mais que procure jamais encontrara tua rosa perdida
E nem mais papel, nem mais caneta.
Pois esta carta? Agora virou poesia.