Nas ruas do mundo…
Encontro o sentido
Encontro parte da razão
Entre gente desconhecida
Que passou a fazer parte de mim
E eu delas
Mal sorri…
Olhando
Com profundidade
E não ao de leve
Tocando
Querendo integrar tal
E mão tocar por tocar
Quero que o toque acompanhe a descoberta
De cada olhar…
Diluído na madrugada
Onde o tempo a mais
É empregue a tornar familiar
O que não conheço
Falando livremente
Entre um copo e um cigarro
Falando de tudo
Mas deixando de lado o amargo…
Indo ao cerne da questão
Como se fosse um acelerador de partículas
Humano
Tocando na génese
Tocando na essência primordial
Sorvendo a sabedoria
De quem me é estranho e estranha
Mas está longe de ser hostil
Fazendo com que essas Ruas do Mundo
Sejam a minha verdadeira casa
Por ser real
Natural
E não uma mera construção virtual
Onde toda a gente parece estar encerrada
Beneficio tecnológico civilizacional
Mas que não faz bem
Acaba por fazer mal…