Jardim das Amizades...
Jardim das Amizades...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSi®
Arquiteto de Almas® - Poeta de Luz®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 30/dezembro/2011
Eu constantemente imaginava que o meu jardim das amizades,
Seria sempre verde e viçoso no decorrer de minha existência,
Na repetição e passagem de cada estação neste viver terreno,
Fosse com a chegada do inverno, outono, primavera ou verão;
Contudo com o passar dos anos que se vive vem à compreensão,
As estações serão sempre as mesmas, é um ciclo imutável, ano após ano,
Porém o ‘jardim’ que cremos cultivar nem sempre estará verdejante,
Há adversidades, intempéries que por vezes não se espera acontecer;
Importante é entender que após tudo que tenha havido se renasce,
Mesmo que para isto o tempo seja um cobrador implacável,
Mesmo que os dias possam se revestir d’uma sensação perversa,
No final o sentimento justo, verdadeiro e sincero será o vencedor;
Contando que para isto seja preciso conviver com a dor de alguma perda,
Seja por sangrar no coração, muito mais n’alma que busca respostas,
Amizade é uma oferta livre acompanhada de infinitas emoções,
Para sobreviver precisa da permissão mútua, compartilhar valores;
E por ser assim é que o ‘jardim’ pouco a pouco ganha as suas cores,
Atitudes inesperadas, reações de cumplicidade, curiosidade, gostar,
Permissões ora instantâneas, outras com o aguardo de confirmação,
Gestos que unem as pessoas, algumas pela vida toda, até além-vida;
Convivências que carregam em si um tempo determinado e pronto,
Acontece o encontro, o conhecer, o relacionar, também o seu final,
Convivências que se transformam em ‘amor-amizade’, fusão de afinidades,
Sem explicar, sem porquês, acontece, unem as almas gêmeas, almas irmãs;
Se a vida e o viver são e será sempre um mistério que a amizade seja a luz,
Mesmo que de forma temporária as pessoas se unam e depois se separem,
Preservem consigo os bons e importantes momentos vividos de felicidade,
A mim e a todas as pessoas não cabem determinadas compreensões;
Cabe sim experienciar, aceitar, participar, se envolver, aprender e crescer,
Ser feliz o máximo possível, crer que há uma mão amiga e real, solidária,
Que os demais da vida e o viver, o próprio tempo ao seu tempo fará a sua parte,
Ora aproximará, ora afastará, mas manterá um elo de ligações emocionais;
As estações serão sempre as mesmas, é um ciclo imutável, ano após ano,
Importante é entender, que após tudo que tenha havido se renasce,
Seja por sangrar no coração, muito mais n’alma que busca respostas,
E por ser assim é que o ‘jardim’ pouco a pouco ganha as suas cores;
Hoje eu compreendo todas as cores do meu jardim, das minhas amizades,
As que já foram a luz do meu caminhar, as que hoje iluminam meu caminho,
Pois graças a cada uma destas amizades que hoje sou muito mais amor,
Por que antes eu apenas imaginava, hoje eu tenho plena convicção;
O meu jardim das amizades é sempre verde e viçoso, seja o tempo que for,
Na repetição e passagem de cada estação neste viver terreno,
Fosse com a chegada do inverno, outono, primavera ou verão,
Porque cada um que meu caminho cruzou fez a diferença que nos faz hoje melhores.
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