De cabeça no ar…
Escutas o vento das estrelas a passar
Sabendo bem que o vento não passa por elas
Mas esse pensamento
É de tal ordem belo
E reconfortante
Que te esqueces da lógica
Da ciência
E ficas com essa ideia na cabeça
Porque em determinadas alturas
É ela que te dá alento…
Vendo pessoas a sorri
Pensando que o fazem de forma natural
E sempre desinteressada
Sabendo que o contrário é que é norma acontecer
Mas manténs essa ideia de criança na cabeça
Pois é ela que nas noites escuras
Sem estrelas
Te ajuda a adormecer…
Sentindo o amor de forma simples e jamais complicada
Sentindo que a sua densidade é coisa de poetas
Fonte de inspiração para mais um verso
Sabendo a verdade
Mas não a querendo veres por vezes
Porque a verdade tantas e demasiadas vezes
Dá primazia ao feio
E não ao belo
Destrói a unanimidade sensorial
E instala o reino do controverso…