Ensina-me…
“Na grande fraternidade dos homens livres nunca se está sozinho”
Luís Sepúlveda
Ensina-me em tempos de guerra a saber fazer a paz
Ensina-me a ser tolerante
Que quando perderes a cabeça
Perderes os sentidos
Nessa altura em que ninguém te quer
Todos te evitam
Estarei a teu lado
Estarei contigo…
Não a combater da maneira clássica
Da maneira convencional
Porque é demasiado fácil
Pegar numa arma
Premir um gatilho
Para se tentar acabar com um mal…
Um mal que nos atormenta
Mas que nunca fica totalmente resolvido
Um mal que é adiado
Apenas isso
Até à próxima encarnação
Porque o mal se resolve
Olhando de frente
E não fazendo a sua negação…
E assim te digo
Para me ensinares os valores da tolerância
Da esperança
Da fé
Sejas tu homem
Sejas tu mulher
Sejas tu crente
Sejas tu ateu
Ensina-me quando eu andar perdido
A abraçar a humanidade
Porque sabes que de facto
Se vieres por bem
Eu estarei contigo
Porque o bem liberta as almas
Quem vem e está por aqui por bem…
“Na grande fraternidade dos homens livres nunca se está sozinho…”