Vi... Convivi... Sofri
Existência mais bonança que trovoadas
Condução não vai permitir emoção arquear
Fraquejando na idade que dizem transição.
Começa a perder o próprio rumo da trilha
Precisa alimentar a família de amor e pão
E dar exemplo cidadão e de todo doação.
Ente desesperado, transtornado, irracional
Mundo racional bradar contusão infiltrar
Do homem não existe nem o tonos bravura.
Continuar lutando a conservar esse orgulho
Não entregar ao desesperar da auto-estima
Vida que vai ceifar... Sei lá! Consegue evitar?
Não comunga o material, muito menos o irreal
Irresponsável nem pensar, vendo tudo machucar
Já não sabe seu lugar, que vai fazer continuar.
Doou-se a todos e precisa que o recarreguem
Carregar luz ao humano que ainda tem em si
Quase já não consegue mais se ver assim
Contínuo transmitir... Permanecer em tudo.
A existência estava em iminente risco
Penhor que o pendor fez ferir desgosto
Contra gosto, e muito menos ao seu rosto
Adoecer com o perder de várias histórias.
Entes do ontem, do sempre, das horas e memórias!
Julio Sergio
Recife-PE.
(11.02.05)