As Rosas Falam para Ansilgus

Dedico essa poesia ao amigo e poeta Ansilgus

O carinho e o respeito que tenho por ele só é comparado a admiração que sinto quando leio suas crônicas e aprendo diariamente

Obrigada Mestre

O cronista talentoso e a Cinderela sonhadora

Se encontraram no coração do Brasil

Brasília com seus cerrados e céu de incomparável anil

Como a esperança e o idealismo sempre existiram

Ansilgus e Raquel a rampa do planalto central de mãos dadas subiram

Cansados de falcatruas denunciar

E simplesmente não verem nada mudar

Como protesto resolveram na rampa do planalto dançar

Poderiam até dançar a Florentina sem problema algum

Porque democracia é poder votar e ser votado

E vergonha devia sentir quem rouba o povo e nem sequer é julgado

Eu não vi a política do pão e circo de outrora

Mais assisto a desonestidade nos conchavos de agora

Vamos dançar ''As Rosas Não Falam ''

Do inesquecível Cartola

Não fabriquei os anões do orçamento

A lei aqui parece ser toma lá da cá se estou bem por dentro

Tbém trouxe na ''bolsa'' um presente para ao senhor presidente ofertar

É um livro com o título

''Em Cima Do Muro Não Posso Mais Ficar''

Eu acredito que as rosas possam falar

Mais como Cartola morreremos sem ver nada mudar

Não somos baderneiros nem afilhados de banqueiros

Dançando é a nossa maneira de contestar

Obrigada amigo Ansilgus por essa dança comigo partilhar

Caso sejamos presos por insubordinação

Por nada desse mundo solte a minha mão

Nosso advogado será a liberdade de expressão...

Raquel Cinderela as Avessas
Enviado por Raquel Cinderela as Avessas em 06/10/2010
Código do texto: T2541049