AMIGO
Mesmo que o sol se ponha
e na deságua das nuvens
sua alma chore tristonha...
Mesmo vencido, exausto,
quase morto,
privado de qualquer conforto...
Mesmo que se desfolhe o amor
como se desfolha a flor
murcha e sozinha...
Mesmo que nada mais tenha
a não ser feridas,
dores e espinhos...
Se plantou a amizade
na terra de algum coração
e a cultivou pela vida
com ternura e devoção
sempre colherá com fartura
a amizade
e seu amigo lhe estenderá a mão
garantindo o pão,
uma chávena de chá
e uma rede à sombra de um baobá.
Porque amigo... é a única poupança
que não desvaloriza...
Quando o coração escolhe,
a mão acolhe...
E entre nuvens plúmbeas brilha
um raio de esperança!
Mesmo que o sol se ponha
e na deságua das nuvens
sua alma chore tristonha...
Mesmo vencido, exausto,
quase morto,
privado de qualquer conforto...
Mesmo que se desfolhe o amor
como se desfolha a flor
murcha e sozinha...
Mesmo que nada mais tenha
a não ser feridas,
dores e espinhos...
Se plantou a amizade
na terra de algum coração
e a cultivou pela vida
com ternura e devoção
sempre colherá com fartura
a amizade
e seu amigo lhe estenderá a mão
garantindo o pão,
uma chávena de chá
e uma rede à sombra de um baobá.
Porque amigo... é a única poupança
que não desvaloriza...
Quando o coração escolhe,
a mão acolhe...
E entre nuvens plúmbeas brilha
um raio de esperança!